Ninguém vai ficar para trás! Pela reintegração imediata dos metroviários demitidos por lutar!

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Todo dia, a gente tem que se espremer em filas gigantes nas catracas e nos vagões apertados do metrô lotado. Cada dia levantamos mais cedo e chegamos mais tarde em casa, e esse sufoco ainda custa R$6,00. Agora, os poucos trabalhadores que nos levam de um lado para o outro da cidade estão lutando por um transporte menos humilhante, para eles e para nós.Quando apresentaram suas reivindicações para a direção do Metrô e o governador, a maior preocupação dos metroviários era não prejudicar a população. Foram duas semanas em “estado de greve”, pressionando o governo com ações como trabalhar sem uniforme,entregar cartas abertas para a população, organizar conversas entre usuários e metroviários.

Mas Alckmin não quis negociar, alegou que era um absurdo os trabalhadores exigirem melhores condições de trabalho, remuneração maior (já que exercem 5 funções e recebem por uma)e mais funcionários. Diante disto não havia outra solução senão a greve. Mas como trabalhador sabe como outro trabalhador pode ser prejudicado, os metroviários até mesmo ofereceram trabalhar normalmente e de graça, desde que o Estado aceitasse a catraca livre durante a greve. Mais uma ves, demonstrando que nós, os de baixo, não somos sua real preocupação, o governador recusou a oferta e ameaçou com demissão sumária o trabalhador que liberasse a catraca. Para fragilizar a greve e fingir que o metrô estava operando limitado, mas que dava conta de garantir o funcionamento o governador anunciou um plano de contingência, colocou tropa de choque para bater, jogar bomba, humilhar trabalhador grevista e tentou culpar os metroviários do caos, que sua intransigência e desrespeito causou na cidade.

A população também entrou na briga, pulando a catraca das estações, e o governo mandou a polícia para nos impedir.

Os metroviários denunciaram os escândalos de desvio das empresas privadas de trens, se colocaram contra os aumentos das passagens e hoje estão lutando por melhores condições de trabalho, por mais investimentos no metrô. Tentaram impedir com piquetes que os trens rodassem sem manutenção e ainda operados por supervisores desqualificados e despreparados durante a greve, para preservar a vida da população e dos operadores. Fizeram os piquetes também para ajudar os trabalhadores que foram coagidos a trabalhar pelos chefes, fortalecer a greve e assim ter conquistas reais e voltar logo para o trabalho.Mas foram reprimidos violentamente pela polícia do governador. E agora esses trabalhadores estão sendo demitidos por enfrentarem a política do governo.

Os metroviários suspenderam a greve, que o próprio governador começou quando ele não deixou liberarem as catracas. ). Mas eles já avisaram que se os seus companheiros de trabalho não forem readmitidos, a luta vai continuar e daremos toda a nossa força!

SÓ A LUTA MUDA A VIDA! TODO APOIO AOS METROVIÁRIOS!
READMISSÃO DOS DEMITIDOS, JÁ!