Pro estado, algumas vidas são mais vidas do que outras.
A distribuição das mortes e contágios pelo corona vírus em São Paulo e no resto do país evidenciam que a parte da população que sofre mais com a pandemia é aquela que sofre sempre.
Não tivemos um plano emergencial efetivo para o transporte coletivo. Quem não pode fazer quarentena e precisou continuar se deslocando pela cidade teve que enfrentar vagões e ônibus cheios, principalmente saindo das periferias.
A retomada das atividades e o “novo normal” que querem os de cima é só mais uma forma de genocidio. E os alvos desse projeto de extermínio tem cor, endereço e ocupações específicas.
Nossas vidas valem mais que qualquer ordem econômica!