Vídeo – Aula pública Contra a Tarifa

Esteve presente na aula Lúcio Gregori, engenheiro que foi Secretário de Transportes de São Paulo no início dos anos 1990 e trabalhou, na época, na elaboração de um projeto de Tarifa Zero e municipalização dos ônibus da capital. A Tarifa Zero se mostrou perfeitamente viável do ponto de vista técnico e econômico, mas não foi implementada por falta de vontade político. Também falaram na mesa militantes do Movimento Passe Livre e da Luta do Transporte no Extremo Sul, retomando que o projeto de gratuidade nos transportes para estudantes de baixa renda e escolas públicas anunciado por Haddad é uma resposta a anos de luta da população, mas apontando sua insuficiência e criticando o aumento da tarifa. O transporte só será público de verdade quando não houver catracas para ninguém. R$ 3 é roubo, R$ 3,50 também. E só com a população trabalhadora tomando as ruas, se organizando para a luta em cada bairro da cidade, poderemos derrubar a tarifa e seus aumentos. Sexta-feira, 09/01, às 17h, acontece o 1º Grande Ato Contra a Tarifa: https://www.facebook.com/events/333242993533459 TARIFA ZERO QUANDO? TARIFA ZERO JÁ!   Foto: Passa Palavra

Movimentos debatem a criminalização e, apesar do convite, Secretário de Segurança não vai

Na tarde da última quarta-feira (02) cerca de 300 pessoas se reuniram para o debate sobre a criminalização dos movimentos sociais convocado pelo Movimento Passe Livre de São Paulo na praça da Sé. Convidado publicamente para o evento uma semana antes, o Secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, não compareceu. Nos órgãos de imprensa, declarou que “sequer recebeu o convite”, mas um convite formal foi protocolado pelo MPL na Secretaria na sexta-feira anterior (foto abaixo). Apesar da ausência do Grella, a Secretaria de Segurança se fez ostensivamente presente, mobilizando centenas de policiais militares da Força Tática e do Batalhão de Choque, que cercaram o debate com viaturas, caminhões e escudos. Mesmo com a recusa do Secretário em participar, o debate aconteceu. Na mesa, falaram militantes do MPL-SP, do Movimento das Mães de Maio, do Comitê Popular da Copa, do Movimento de Moradia da Região Centro (MMRC), do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), uma moradora da Favela do Moinho, um companheiro motorista que trabalhou mais de 20 anos na Viação Gato Preto e foi demitido após a greve, o Padre Julio Lancelloti, e por fim um companheiro metroviário demitido pelo Governo do Estado também por fazer greve. No debate, foi Continue lendo Movimentos debatem a criminalização e, apesar do convite, Secretário de Segurança não vai

Pelo trancamento do inquérito ilegal: chamada para o debate com o Secretário Grella

Nos últimos meses, a partir das manifestações de junho de 2013, vivemos um aumento significativo da repressão das lutas sociais. Convivemos com espancamento de manifestantes, prisões ilegais para averiguação, revista vexatória de mulheres, prisões com flagrantes forjados, moradores de rua presos simplesmente por estarem em locais onde ocorriam atos, e demissão de trabalhadores que exerciam seu direito constitucional a greve. Recentemente o Secretário de Segurança Pública, Fernando Grella, alardeou na mídia que irá acionar a polícia para levar à força militantes do Movimento Passe Livre para depor no inquérito ilegal n°1/2013 no DEIC. Essa ameaça é absurda. Os militantes do MPL se apresentaram voluntariamente para debater o inquérito com o secretário, acorrentando-se na Secretaria de Segurança Pública, mas não obtiveram qualquer resposta. Por isso, novamente convidamos Fernando Grella a prestar esclarecimentos sobre o inquérito ilegal, debatendo-o com movimentos sociais e organizações que tem sofrido uma série de violações por parte da polícia e do Governo do Estado de São Paulo. Convidamos também para o debate: Movimento Passe Livre, Comitê Popular da Copa, Mães de Maio, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, Movimento de Moradia da Região Central, Favela do Moinho, Sindicato dos Metroviários e Sindicato dos Trabalhadores da USP. O inquérito n°1/2013 Continue lendo Pelo trancamento do inquérito ilegal: chamada para o debate com o Secretário Grella

“Primeiras chamas”: os atos regionais que inauguraram as Jornadas de Junho

Pouca gente lembra, mas a revolta popular que tomou São Paulo e derrubou os aumentos nas tarifas de metrô, ônibus e trem, não teve início nos “grandes atos” convocados pelo Movimento Passe Livre no centro da cidade. Foi a partir da organização e mobilização de estudantes secundaristas em suas escolas, nas semanas anteriores, que se acenderam as “primeiras chamas” das Jornadas de Junho. O primeiro protesto contra o aumento da passagem em 2013, por exemplo, aconteceu ainda em maio, puxado por alunos da EE Ermano Marchetti, em Pirituba. Com apoio do Movimento Passe Livre e dos batuques rebeldes da Fanfarra do MAL, 200 estudantes ocuparam o Terminal Pirituba e a estação da CPTM, queimaram uma catraca e bloquearam vias importantes da região, dando largada a uma jornada de lutas que, em poucas semanas, reuniria centenas de milhares de pessoas. Nos dias seguintes, outros atos em escolas se seguiram no D. Pedro, no Jaguaré, Lapa, M’Boi, Grajaú… O mini-documentário “Primeiras Chamas” relata um pouco desse processo, entrevistando alunos e resgatando a memória de dois desses atos: o da EE Ermano Marchetti, em Pirituba, e o da EE São Paulo, no D. Pedro. Neste momento – depois de termos visto a luta Continue lendo “Primeiras chamas”: os atos regionais que inauguraram as Jornadas de Junho

Derrubada do aumento: Compilação de vídeos (5)

Para contribuir com a nossa memória da luta, estamos republicando os vídeos que registraram cada momento, cada passo da jornada contra o aumento em São Paulo. Clique aqui para vídeos do 1º Grande Ato,  aqui para o 2º Grande Ato, aqui para o 3º Grande Ato e aqui para o 4º Grande Ato. No dia 17/06, o 5º Grande Ato contra o aumento se concentrou a partir do Largo da Batata, em Pinheiros, e reuniu centenas de milhares – possivelmente até um milhão – de pessoas. Foi, possivelmente, a maior manifestação da história recente da cidade de São Paulo. A marcha se dividiu em duas frentes, uma que seguiu pela Marginal Pinheiros sentido sul, e outra que seguiu pela av. Faria Lima, ocupando-a de ponta a ponta, até a Berrini. Houve ainda uma terceira frente de ato, na qual o MPL não estava presente, que foi à Avenida Paulista, também inteiramente ocupada. As duas frentes iniciais se encontraram novamente na Ponte Estaiada, onde a maior parte dos manifestantes se dispersou, enquanto outros seguiram em direção ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi. Após tentarem entrar no Palácio, os manifestantes foram violentamente reprimidos pelo Batalhão de Choque da PM. Imagens do 5º Grande Ato Contra o Aumento das Continue lendo Derrubada do aumento: Compilação de vídeos (5)