CONVOCATÓRIA: PRIMEIRO GRANDE ATO CONTRA A TARIFA!

O prefeito Fernando Haddad já confirmou que a tarifa de ônibus em São Paulo vai aumentar no início de janeiro. O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, afirmou que as passagens do Metrô e da CPTM devem subir junto. Movimentar-se pela cidade, algo pelo qual não deveríamos ter que pagar, agora vai custar R$ 3,50 – e pra quem pega metrô e ônibus, vai para R$ 5,45. Cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo. Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre nós e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou – se tiver dinheiro – para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos. Por isso convocamos todas e todos para o 1º GRANDE ATO CONTRA A TARIFA, na sexta-feira (09/01), com concentração a partir das 17h em frente ao Teatro Municipal (próximo ao metrô Anhangabaú e do terminal Continue lendo CONVOCATÓRIA: PRIMEIRO GRANDE ATO CONTRA A TARIFA!

25/10 – Ato no Centro por TARIFA ZERO para fechar a semana de luta por transporte público

Atualmente, o transporte não é público: é um negócio. E embora ele pareça um caos, está muito bem organizado – não para nós, os usuários, mas para os poucos que lucram muito com a nossa passagem. Para eles, nosso aperto é um ótimo negócio: como a prefeitura paga as empresas de ônibus por passageiro transportado, quanto mais gente elas enfiarem dentro de cada ônibus, mais dinheiro vão ganhar, com o menor custo possível. Para elas, é melhor que o ônibus passe pouco, e sempre lotado. É pelo mesmo motivo que cada vez mais linhas são divididas ao meio com a construção de terminais na cidade. O prejuízo do usuário, forçado a pegar mais de um ônibus e a enfrentar uma fila enorme no terminal, representa lucro para o empresário, que ganha mais a cada vez que giramos catraca. Ao cortar linhas e construir terminais como Campo Limpo, Grajaú, Jd. Ângela, Butantã e tantos outros que ainda estão no papel, o governo não consulta ninguém e atrapalha a vida de muita gente. Enquanto isso, os empresários saem no lucro. Ir e vir deixa de ser um direito para se transformar em uma mercadoria, feita para dar dinheiro para os de cima, Continue lendo 25/10 – Ato no Centro por TARIFA ZERO para fechar a semana de luta por transporte público

Ato em prol da Favela do Moinho

Em assembleia realizada no último domingo, moradores da Favela do Moinho decidiram organizar uma manifestação para cobrar da Poder Público a regularização fundiária e urbanização da comunidade. Essas pautas, que foram promessas da atual gestão durante a campanha eleitoral, parecem agora ter saído da agenda da Prefeitura, que agora já fala em “erradicar a favela”. Localizada em uma região central da cidade, altamente visada pela especulação imobiliária, a Favela do Moinho sofreu dois incêndios em 2011 e 2012, que destruíram os lares de mais de 480 famílias. Nesse período, a Prefeitura implodiu um edifício da comunidade e construiu um muro de isolamento – o “muro da vergonha”. Sabemos que não se trata de um caso isolado, e sim de um problema sistemático: entre 2005 e 2012, mais de 800 incêndios atingiram favelas em São Paulo. Nesse cenário, a comunidade do Moinho é um símbolo de luta e resistência na cidade. Dia 05/07/2013, sexta-feira, nos concentraremos na entrada da favela (r. Dr. Elias Chaves com a av. Rio Branco) a partir das 15h para seguir em marcha! Se somos nós quem construímos a cidade, temos que ter o direito de usufruir dela. É na defesa do direito à cidade que a luta Continue lendo Ato em prol da Favela do Moinho