Nota sobre a articulação da prefeitura com setores que não respondem pela população em luta
Na sexta-feira passada, dia 9, 30 mil pessoas foram às ruas contra o aumento nas tarifas de ônibus, metrô e trens. De lá para cá foram dezenas de atividades e assembleias nos bairros da periferia, como Extremo Sul, no Mboi Mirim, no Campo Limpo, e em São Mateus preparando uma nova manifestação contra a tarifa que acontecerá hoje às 17h no centro da cidade. 30 mil pessoas que se organizaram de forma independente para reivindicar uma medida legítima e necessária para a imensa maioria da população: que o aumento seja revogado e que o transporte seja visto como um direito, não uma mercadoria. A resposta da prefeitura foi chamar o Movimento Passe Livre de intolerante, aproximando-o aos atos terroristas de Paris; o secretário de Transportes desqualificando o movimento, como se fossemos “coxinhas”, e ambos se esconderem atrás da repressão da polícia controlada pelo governador Geraldo Alckmin. Pior: segundo grave denúncia feita pelo jornal El País, Haddad articulou uma manobra lamentável para tentar acabar com a luta da população de São Paulo, convocando grupos da base aliada do governo que já não representam ninguém (se conseguem convocar 50 pessoas é muito), para um teatro em que estes grupos exigiriam Continue lendo Nota sobre a articulação da prefeitura com setores que não respondem pela população em luta